Conferência em Copenhague tenta definir redução de gases-estufa.
Saiba a história de uma salada de siglas para boas intenções ambientais.
Saiba a história de uma salada de siglas para boas intenções ambientais.
Daqui a 33 dias começará a reunião internacional para negociar medidas que enfrentem o dessarranjo climático conhecido por aquecimento global - a alta da temperatura causada pela emissão de gases de efeito estufa.
Abaixo, infográfico mostra quais são as consequências desse aquecimento.
O novo acordo, se houver, substituirá o Protocolo de Kyoto, que deixa de vigorar (sem de fato ter feito muita diferença) em 2013.
A reunião é a Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima das Nações Unidas ( United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC). Nome tão comprido acabou sendo resumido para um simples “COP” (de “Conference of the Parties”).
Como a próxima reunião, marcada para 7 a 18 de dezembro em Copenhague, capital da Dinamarca, é a 15ª, teremos em breve a COP 15 . Vão para o encontro representantes dos países signatários (as “partes”) da convenção, um acordo-base firmado em junho de 1992, na ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, e hoje ratificado por 193 países.
Para que se tenha uma ideia de como uma COP se tornou um evento importante e badalado, para a COP 13, em Bali, Indonésia, foram mais de 10 mil pessoas, das quais 3,5 mil eram delegados oficiais de governos e mais de 5,8 mil representavam agências das Nações Unidas e organizações não governamentais. Quase todo o resto eram jornalistas vindos de todos os cantos do planeta.
A COP 14, em Poznan, Polônia, foi um pouco mais modesta, mas ainda assim atraiu quase 9,3 mil participantes.
Sessão de abertura da COP 3, no Japão, em 1º de dezembro de 1997. Reunião aprovou o Protocolo de Kyoto (Foto: AFP/Toru Yamanaka)
A convenção-quadro de 1992 começa, logo na primeira linha, reconhecendo que alterações no clima da Terra e seus efeitos adversos são uma “preocupação comum da humanidade”.
O texto também afirma que atividades humanas (e não um processo natural, como defendem os “ecocéticos”) elevaram substancialmente as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera - as substâncias causadoras do aquecimento global, especialmente o dióxido de carbono (CO2).
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